Você muito provavelmente já ouviu aquele velho adágio que afirma que dinheiro não dá em árvore. Mas e se desse? Será que ele seria a solução dos problemas da cidade ou será que ele apenas traria mais perdição e ruína? É isso que Domingos Pellegrini nos leva a pensar na sua narrativa do livro A árvore que dava dinheiro.
Ganhei esse livro aos 11 anos e nunca consegui lê-lo por inteiro. Talvez seja porque, na época, o livro tinha uma linguagem intangível ao meu conhecimento e a narrativa não me chamou a atenção por completo. Porém, e graças a Deus por isso, nossos gostos mudam ao longo do tempo e eu finalmente consegui prosseguir a minha leitura.
O livro se inicia contando a história de um velho rico e sovina. Entretanto, o velho não se mostra tão sovina assim, ao deixar de herança à cidade uma semente que acabaria por germinar uma árvore que dá dinheiro. Após ser plantada, não há ninguém na cidade que dê atenção à folhinha, que vira um galho, que cresce, cresce, cresce até virar árvore. Acontece que certo dia, a árvore começa a dar dinheiro ensandecidamente e então, cada família da cidade opta por destruir a árvore e plantar um pedaço dela em seu jardim, a fim de que faça nascer dinheiro no seu quintal. Quando as flores de dinheiro florescem é pura alegria. O pessoal do pequeno vilarejo de Felicidade começa a juntar dinheiro adoidado. A árvore não para de dar dinheiro. É dinheiro até onde a vista alcança. O problema é quando as pessoas descobrem que esse dinheiro só vale dentro da cidadela de Felicidade, porque quando sai da região, as notas magicamente viram pó. E nisso decorre o livro, na evolução e no desenvolvimento que os felicenses dão à situação.
Embora à primeira vista, o enredo pareça ser bobo, ele nos leva a pensar em diversas questões que podem ser postas em prática na ordem econômica. O primeiro tópico que pensei foi a inflação que começaria a ocorrer na cidade, visto que já que existia muito dinheiro, este acabaria por perder completamente seu valor. Em decorrência disto, haveria uma desvalorização do comércio e dos fluxos de dinheiro e por fim, com as pessoas conseguindo comprar o que quisessem, ocorreria na sociedade um surto de futilidade e da falsa necessidade por supérfluos. O livro, embora seja juvenil, engana-se quem pensa que é pueril, visto que trata de como o dinheiro pode influenciar a vida social, tanto trazendo benefícios, quanto atenuando os malefícios.
A linguagem do livro é muito simples e uma coisa que mais me chamou atenção foi a falta de nomes das personagens. Eles são apenas chamados de Velho, Velha, Mulher, Homem, Menino, Menina; o que me intrigou nisso foi a generalização que o autor fez e ainda assim conseguiu dar particularidades a cada uma das personagens. Além disso, Pellegrini coloca como personagem mais peculiar o Açougueiro, que é o único que não se deixa levar pelas ilusões que a árvore causa na mente das pessoas de Felicidade.
O livro está mais que recomendado àqueles que gostam de uma leitura leve, divertida, com toques de ironia e acima de tudo, rápida. Sério mesmo, eu li em duas horas, e não me arrependi nem um pouquinho :D
Gostei!
ResponderExcluirAmei o livro!! Recomendo!!
ResponderExcluirtambem gostei
ExcluirMais ou menos
ResponderExcluirtenho prova dele
ResponderExcluirboa sorte amigo
Excluiresse livro e orivel a pior coisa que ja li e uma bosta daquelas que sai do cú de um jumento velho
ResponderExcluirO livro é ótimo, mais essa resenha ñ foi muito boa ñ.
ResponderExcluirO livro é ótimo, mais essa resenha ñ foi muito boa ñ.
ResponderExcluirO livro é muito bom mas a resenha não foi muito boa
ResponderExcluirO livro eh muito bom...quem não gostou foi pq não compreendeu a mensagem inserida nele.
ResponderExcluir8======================================================================D
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8===============D
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Muito bom!
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