quarta-feira, 15 de maio de 2013

Resenha #7 - Carrie, a Estranha

Carrie, a estranha foi o primeiro e único livro de Stephen King que eu li até hoje. Embora tenha sido escrito pelo rei do terror, o livro não me deu medo, talvez porque a história ainda estivesse muito crua, já que este foi o primeiro livro do autor. Mas só porque não me fez ter medo, não quer dizer que o livro é ruim, pelo contrário, o livro me prendeu e me fez refletir sobre alguns aspectos.

Carrie, a estranha conta a história de Carietta White, uma adolescente criada por uma mãe extremamente religiosa e fundamentalista. Por viver num mundo apenas seu, Carrie muito raramente vai ao colégio, e quando vai é alvo de escárnio dos colegas de classe. Após um incidente em sua vida, Carrie descobre que tem o dom da telecinese e começa a pratica-lo, a fim de que tenha total controle sobre ele, visto que sua mãe consideraria sua prática uma bruxaria. A festa de formatura do colégio está chegando e nela, uma peça será pregada em Carrie. Basta ler para descobrir qual será a reação da garota.

Carrie, a estranha me marcou bastante devido à verossimilhança que Stephen King usa ao escrever seu texto. Usando de ensaios, textos e estudos, mesmo que fictícios, King confere ao texto um caráter bem jornalístico que nos faz crer que o ocorrido com Carrie é de fato real. E isso ajuda também na fluidez do texto. 

Carrie, a estranha é um livro diferente para quem está acostumado com os YA como eu e uma leitura nova que nos insere no mundo do terror, ou então, do realismo fantástico. A única coisa que me surpreende, é o porque de Stephen King ter querido jogar os manuscritos deste livro tão fantástico fora após ter terminado de escrever :O

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